quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE ESTÃO NA UTI

Cenas comuns se verificam em praticamente todas as cidades. Filas e mais filas de pessoas esperando por atendimento nos serviços públicos de saúde.
Santo Antonio da Platina não é diferente. Emergências sempre lotadas, marcação de consulta com fila de espera de meses, qualidade do atendimento de baixo nível, servidores desmotivados e/ou não comprometidos com o trabalho que realiza.
Como resolver esses gargalos. Primeiro será necessário uma auditoria rigorosa para identificar os problemas existentes. Depois estabelecer um cenário desejado: Como o contribuinte-paciente deseja, precisa e pode ser tratado. E, finalmente, quais as fontes de recursos disponíveis e alcançáveis para atender essa demanda.
Não se pode, levianamente, criticar uma situação sem estar devidamente inteirado da realidade. Os governos Federal, Estadual e Municipal têm a obrigação constitucional de aplicar percentuais mínimos nos cuidados com a saúde da população. O Conselho Municipal de Sáude é o órgão capaz de fiscalizar e exigir que essa norma da nossa Lei Maior seja cumprida.
No nosso País desenvolveu-se o costume de atender nos serviços público somente as pessoas carentes. Assim, oferece-se o pior serviço possível (isso ocorre também na área da educação), enquanto os que têm maior poder aquisitivo buscam melhor atendimento através dos planos de saúde.
Como não se deve criticar por criticar, é necessário apresentar propostas exeqüíveis de solução. Para uma cidade com população de até 100.000 habitantes poder-se-ia terceirizar o atendimento de saúde através de um plano especial, a ser criado pelas operadoras com custo partilhado em cinco cotas por União, Estado e Município, além do empregador e usuário.
Assim, o usuário contribuiria com uma ou duas cotas conforme sua condição de trabalhador: com carteira assinada ou autônomo. No primeiro caso, uma das cotas seria paga pelo empregador, e, em todos os casos, os governos Federal, Estadual e Municipal seriam responsáveis pelas demais cotas. Essas cotas não precisam ser necessáriamente do mesmo valor. Por exemplo: o usuário poderia ser penalizado com no máximo 2% de sua renda mensal comprovada. O recolhimento das cotas do empregado e do empregador seria de responsabilidade deste último. Os autônomos recolheriam o valor correspondentes a duas cotas, por ser ele mesmo o próprio empregador.
As pessoas que não conseguissem comprovar renda, continuariam sendo atendidas através do S.U.S., só que, neste caso, o atendimento será melhorado já que estará totalmente desafogado.
Este é muais um assunto que a Sociedade Amigos da Cidade de Santo Antonio da Platina - Só Amigos-SNP está propondo para debate. Se você têm algum entendimento desse ou de outros assuntos, por favor, poste um comentário logo abaixo, ou envie uma mensagem sobre outro tema que gostaria de debater.
Lembramos que não vale desqualificar as propostas apresentadas. Cada debatedor deve apresentar os prós e contras de cada idéia aqui proposta. Lembramos, ainda, que nenhuma idéia é extraordinarimanete perfeita que não possa ser melhorada e nem totalmente inútil que não possa ser acolhida, analisada e aperfeiçoada até sua implementação. As críticas serão muito bem vindas, desde que não tragam em seu bojo, ofensas pessoais a quem quer que seja.
Junte-se a nós, e transformaremos nossa cidade no melhor do mundo para se viver.